A Justiça do Rio decide que a desapropriação do terreno do Gasômetro onde o Flamengo deve construir um estádio deve ser tratada pela Justiça Federal. Em uma decisão desta sexta-feira (23), a juíza Alessandra Cristina Tufvesson determinou que a Justiça estadual não tem competência para julgar o caso.
No mesmo dia, o Time da Gávea fez um pagamento adicional de quase R$ 7,9 milhões após uma perícia indicar que o terreno do Gasômetro vale R$ 176 milhões.
O clube já tinha feito o pagamento de R$ 138 milhões após vencer o leilão promovido pela Prefeitura do Rio. A diferença entre os dois valores era de R$ 38 milhões, mas houve um desconto de 17% pelo fato de o terreno ser considerado um imóvel foreiro.
Nesses casos, o ocupante é dono de apenas 83% do imóvel e o restante continua com a União. Por isso, o pagamento foi referente apenas à área que deve ficar sob o domínio direto do Flamengo.
O terreno pertencia a um fundo de investimentos administrado pela Caixa Econômica Federal.
No local, o Rubro-Negro vai construir um estádio com público mínimo de 70 mil pessoas. A inauguração da arena está prevista para novembro de 2029.