Diante do cenário em que a BCG é o único imunizante que atingiu a meta de cobertura vacinal no país, especialistas reforçam a necessidade de campanhas de para estimular a atualização das carteiras. O diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações, Renato Kfourim, destaca a importância do movimento, para evitar o reaparecimento de doenças já erradicadas, como a paralisia infantil. 

No Centro Municipal de Saúde Píndaro de Carvalho Rodrigues, na Gávea, Zona Sul do Rio, mães relembram a importância da vacinação.

Em todo o Brasil, a vacina BCG, que previne formas graves de tuberculose, foi aplicada em pelo menos 90% dos bebês menores de um ano. As informações são do Programa Nacional de Imunizações. O Sudeste e o Sul do Brasil foram as únicas regiões que ainda não atingiram a meta.

De acordo com a análise do Observa Infância, da Fiocruz, as vacinas comuns de tríplice viral que atuam contra o Sarampo, Caxumba e Rubéola, Tetraviral que também protegem contra a Varicela e as da Hepatite A estão com cobertura inferior a 50% da população alvo.

A Tríplice Viral tem a menor cobertura do calendário básico infantil. Até novembro, duas de cada três crianças no Brasil não completaram a imunização contra sarampo, caxumba e rubéola ao longo do segundo ano de vida.