Cerca de 9 mil usuários do BRT que tentaram viajar sem pagar foram repreendidos por meio do sistema de som em 50 estações espalhadas pela cidade. Segundo a Mobi-Rio, a estratégia foi implementada há seis meses.
Uma das vozes misteriosas que reprimem as pessoas é a do locutor Luiz Cláudio Francisco, de 56 anos, que já trabalhou anunciando ofertas em supermercados e hoje é funcionário do Centro de Operações do BRT, no Terminal Alvorada, na Barra da Tijuca.
Ele foi o primeiro locutor contratado para o serviço e também ajudou a treinar outros colegas. A equipe é composta por nove funcionários divididos em três turnos chamando a atenção dos passageiros que tentam embarcar sem comprar o bilhete.
A estratégia para combater o calote está inclusa no plano da Mobi-Rio para reformular as estações e reduzir a vulnerabilidade das áreas de embarque.
Luiz estima que cerca de 90% dos passageiros que tentam dar calote voltam para pagar a passagem após a bronca.