Unidades de saúde do Rio terão que ter macas para não reter equipamentos do SAMU

Locais tem 180 dias para se adaptarem à nova lei, que foi publicada nesta sexta-feira (09)

Por Mariana Albuquerque

Ambulâncias ficam paradas esperando a liberação do equipamento  Rovena Rosa/Agência Brasil
Ambulâncias ficam paradas esperando a liberação do equipamento
Rovena Rosa/Agência Brasil

Unidades de saúde do município do Rio agora são obrigadas a disponibilizar macas para evitar que ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência fiquem aguardando por longo período a liberação do equipamento.

As unidades vão ter 180 dias para se adaptarem à nova lei, que foi publicada nesta sexta-feira (09), pela Câmara do Rio, após o prefeito do Rio Eduardo Paes ter vetado o projeto de lei, no dia 8 de julho. No dia 25 de agosto, porém, a Câmara derrubou o veto do prefeito.


No fim do mês passado, a Comissão de Higiene, Saúde Pública e Bem-Estar Social da casa realizou uma audiência pública para tratar sobre o assunto. Relatos apresentados na reunião mostram que normalmente hospitais utilizam a maca do SAMU com o paciente socorrido por falta de leitos.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, apena no período de 5 a 25 de julho, 343 ambulâncias ficaram paradas em hospitais de urgência e emergência, nas UPAs e nas Coordenações de Emergências Regionais. Em 76% dos casos, os veículos demoraram mais de uma hora para sair das unidades de saúde.

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