Turistas denunciam golpes de cambistas em pontos do Rio de Janeiro

Segundo as denúncias, um homem com crachá falso intercepta turistas afirmando que, além do ingresso, é preciso pagar uma taxa

Por Carlos Briggs

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Banco de imagens

Após denúncia da BandNews FM sobre a atuação de cambistas que chegam a cobrar ingressos a R$157,00 e estacionamento a R$80,00 na Estada das Paineiras, ouvintes relatam que existem outros golpes sendo aplicados nessa e em outras regiões turísticas do Rio.

Segundo as denúncias, um homem com crachá falso intercepta turistas afirmando que, além do ingresso, é preciso pagar uma taxa de R$78,00 para visitar o Cristo Redentor e que, para não pegar fila, pode-se utilizar uma van, pagando R$15,00.

Ou seja, além do ingresso, que custa R$ 56,50 para adultos e já inclui transporte para o monumento, turistas acabam pagando mais R$93,00.

O taxista identificado apenas como Damásio denuncia a situação:
 

O cara tava de crachá, tava de camisa de time, que eu já achei errado. Ela pagou o bilhete, mais de 15 reais. Eles alegam que é pra pessoa subir mais rápido. E ele cobrou uma taxa de 78 reais, por pessoa. Ela subiu chateada, e a van provavelmente deve ser uma outra van, clandestina, não tá envolvida com a van cadastrada do Cristo. Aí quando ela desceu pra procurar, eles não estavam mais lá. Não tinha mais carro da polícia, e nem a guarda municipal na hora.

 

Procurado, o comando do Batalhão de Policiamento em Áreas Turísticas da Polícia Militar informou que houve qualquer acionamento ou comunicação nesse sentido às unidades.

Apesar disso, há a promessa de intensificar a atuação policial na região. A nota da PM ressalta, no entanto, que as fiscalizações às ações citadas são conduzidas por outros órgãos do poder público.

Já a Guarda Municipal alegou que atua na estrada das Paineiras com foco no ordenamento e fiscalização do trânsito e que, caso haja flagrante da atuação de flanelinhas e cambistas, os agentes encaminham suspeitos e vítimas para a delegacia mais próxima, para o registro da ocorrência.

O Grupo Cataratas, responsável pela Paineiras-Corcovado, não se pronunciou.

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