
Trinta e cinco escolas da rede municipal de ensino de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, não tem ar condicionado. A informação foi confirmada pela prefeitura do município que disse que aguarda uma operação de aumento de carga da Light para que os aparelhos funcionem nas unidades.
Enquanto isso, pais e alunos reclamam do calor nas escolas. Segundo a prefeitura, a meta é que todas as escolas sejam climatizadas.
No município do Rio, o problema também acontece na Escola Municipal Vitor Meireles, na Taquara, na Zona Oeste.
Um responsável, que preferiu não ser identificado, relatou o problema para a reportagem da BandNews FM. Segundo ele, a escola não enviou nenhum relato aos pais para explicar o problema de falta de climatização na unidade.
só não entendo porque que a escola não manda pra gente um comunicado falando ó estão nas salas está sem ar condicionado mas estão tomando providência se não eu pergunto se não é eu perguntar meu filho a gente não tá sabendo entendeu eu acho isso uma sacanagem né o é isso é isso uma criança né a gente adulto ainda se vira as crianças meio complicado
Ele também denunciou a falta de professores na escola.
no sábado agora, o retrasado teve a reunião, né, para a gente saber o horário direitinho, a turma. E o diretor informou para a gente na reunião que teria algumas turmas na parte da manhã e na parte da tarde que não teria professores ainda. Ele estava providenciando isso.
Procurada sobre a falta de professores, a Secretaria Municipal de Educação do Rio disse que a direção da unidade assumiu as aulas para que os alunos não fossem prejudicados e que novos professores serem contratados ainda esta semana. Em relação a falta de ar condicionado na unidade, a pasta informou que três aparelhos de ar condicionado apresentaram problemas e serão trocados.
Ainda em nota, a Secretaria informou que 99,5% das unidades da rede carioca estão climatizadas.
Procurada sobre as denúncias, a Light informa que as unidades em Duque de Caxias estão em processo de aumento de carga junto a empresa, porém há pendências na documentação por parte da Prefeitura. No Rio de Janeiro, a concessionária diz ter atendido às solicitações normalmente e dentro do prazo.