Seis empresas ligadas à campanha do governador do Rio, Claudio Castro, têm o sigilo bancário quebrado, após a determinação do Tribunal Regional Federal. O processo corre em sigilo.
Cláudio Castro e o vice-governador Thiago Pampolha já tinham sido citados em uma ação do Ministério Público Eleitoral, que apontou gastos ilícitos durante a campanha eleitoral. De acordo com as investigações, mais de R$ 3 milhões recebidos de fundo público não tinha a destinação devidamente esclarecida. O MPE pediu a cassação e a inelegibilidade dos políticos pelos próximos oito anos.
O órgão também alegou irregularidades prestação de serviços durante a campanha, como o aluguel de carros sem que as empresas tivessem capacidade operacional para o serviço, o que gerou um prejuízo de mais de R$ 2 milhões aos cofres públicos.
A coligação Rio Unido e Mais Forte disse que todas as empresas vinculadas à campanha foram regularmente contratadas. Anda segundo a nota, todos os serviços foram devidamente prestados e os documentos comprobatórios reconhecidos pela Justiça Eleitoral, que aprovou as contas por unanimidade.