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Testemunhas do atropelamento de Kayky Brito devem depor nesta semana

Entre os que devem ser ouvidos, estão o apresentador Bruno De Luca e a passageira do carro que atropelou o artista de 34 anos

Por Pedro Dobal

Testemunhas do atropelamento de Kayky Brito devem depor nesta semana
O ator Kayky Brito foi atropelado no Rio de Janeiro
Reprodução

As testemunhas do atropelamento do ator Kayky Brito devem ser intimadas a prestar depoimento nesta semana. Entre os que devem ser ouvidos, estão o apresentador Bruno De Luca e a passageira do carro que atropelou o artista de 34 anos.

Kayky segue internado na UTI do Hospital Copa D'Or, na Zona Sul do Rio. Segundo o boletim médico divulgado neste domingo (3), ele permanece sedado e em ventilação mecânica.

O ator foi atropelado no sábado (2) e sofreu politraumatismo. Os ferimentos incluem traumatismo craniano e uma fratura no braço.

O acidente aconteceu na Avenida Lúcio Costa, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste.

O atropelamento foi flagrado por câmeras de um quiosque da orla. As imagens mostram o ator atravessando a rua fora da faixa de pedestres quando é atropelado pelo carro. Nas gravações, também é possível ver a reação de Bruno De Luca e de funcionários do estabelecimento, que logo depois tentam socorrer o ator.

O exame de alcoolemia já apontou que o motorista não estava embriagado. De acordo com o delegado Angelo Lages, responsável pelas investigações, uma perícia vai determinar se o motorista estava ou não em alta velocidade.

Pelas redes sociais, Bruno De Luca disse que está muito abalado com o que aconteceu e pediu uma corrente de oração para Kayky. A esposa dele, Tamara Dalcanale, postou uma foto dos dois com o filho de um ano e escreveu: "Estamos todos juntos com você em um só coração".

Em julho deste ano, o personal trainer Hitallo Muller Azevedo morreu após ser atropelado também na Avenida Lúcio Costa. Segundo as investigações, Marcus Vinicius Cardoso Fazenda dirigia embriagado na contramão e acima da alta velocidade permitida. Ele responde por homicídio com dolo eventual, quando se assume o risco de matar.

Na mesma avenida, em julho do ano passado, o modelo Bruno Krupp atropelou e matou o adolescente João Gabriel Cardim, de 16 anos. Bruno confessou que pilotava a moto a mais de 100 quilômetros por hora, enquanto a velocidade máxima permitida na via é 60 quilômetros por hora. Um laudo pericial apontou que o influenciador digital nem chegou a frear o veículo antes de atingir o jovem.

Em março, a Comissão de Segurança no Ciclismo do Rio enviou um ofício à Prefeitura pedindo a redução da velocidade máxima permitida nas vias das orlas do Rio.

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