
A taxa de desemprego no país subiu para 6,8% entre dezembro de 2024 e fevereiro de 2025. O porcentual foi divulgado pelo IBGE dentro da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua nesta sexta-feira (28).
Na comparação com o trimestre anterior, encerrado em novembro do ano passado, a alta é de 0,7 ponto porcentual. Na ocasião, a taxa de desocupação era de 6,1%.
A população desocupada cresceu 10,4% e alcançou o número de 7,5 milhões de pessoas.
Segundo o IBGE, apesar da alta, o rendimento médio dos trabalhadores chegou ao recorde da série e ficou em R$3.378. O número de trabalhadores com carteira assinada chegou na casa dos 39,6 milhões de pessoas.
Para a Coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios, Adriana Beringuy, a redução do número de trabalhadores foi concentrada entre os informais.
Essa queda no número dos trabalhadores foi observada principalmente entre os informais, trabalhadores sem carteira assinada. Houve uma queda bastante representativa desse grupo e a despeito da redução da população ocupada como um todo.
A carioca Cleide Silva, de 45 anos, afirma que manter a cabeça no lugar em meio ao desemprego é um dos principais desafios atualmente.
Já a população ocupada teve redução e chegou a 102,7 milhões, com recuo de 1,2% frente ao trimestre anterior. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o crescimento foi de 2,4%.
A PNAD também divulgou que nenhum grupamento de atividade cresceu no trimestre encerrado em fevereiro de 2025. Por outro lado, três recuaram, como o setor de Construção, que registrou menos de 310 mil pessoas empregadas.