Notícias

Suposto envenenamento de duas crianças na comunidade da Primavera, em Cavalcanti, é investigado

Uma das vítimas morreu, enquanto outra segue internada

Por Daniel Henrique

  • facebook
  • whatsapp
  • twitter
Ythallo Raphael, que completaria sete anos no fim de outubro, chegou à unidade em parada cardiorrespiratória e não resistiu
Arquivo pessoal

A Polícia Civil investiga o suposto envenenamento de duas crianças na comunidade da Primavera, em Cavalcanti, na Zona Norte do Rio. Uma das vítimas morreu, enquanto outra segue internada.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, os meninos deram entrada na UPA de Del Castilho na noite desta segunda-feira (30). Ythallo Raphael, que completaria sete anos no fim de outubro, chegou à unidade em parada cardiorrespiratória e não resistiu. O corpo dele foi levado ao Instituto Médico Legal, para definir a causa da morte.

Já o menino identificado como Benjamim teve o quadro estabilizado e foi transferido para o Hospital Municipal Miguel Couto, na Zona Sul, onde segue internado com quadro de saúde considerado grave.

A família de Ythallo conta que ele estava brincando com Benjamim e mais um amigo na Rua Antônio Saraiva, no fim da tarde. Uma mulher em uma moto teria passado e oferecido doce às crianças. Uma delas recusou, mas Ythallo e Benjamim comeram.

O Cauã explicou pra gente, que é o menino que estava com eles, que eles estavam na rua andando de bicicleta, brincando, e passou uma moça, uma senhora, dando bombom na moto para as crianças. Aí chamou o Cauã, que é o menino que estava com o Ythallo, ofereceu o bombom pro Cauã. O Cauã falou que não queria, porque já estava cheio, que tinha comido lanche na rua, não queria o bombom. Aí chamou o Ythallo e ofereceu pro Ythallo. Falou, toma pra você, bonitinho. E o Ythallo pegou e comeu esse bombom, e dividiu com o amigo dele, que é o Benjamin. Os dois comeram esse bombom, aí aconteceu essa situação toda

Os dois meninos estudavam na mesma escola. No entanto, em nota, a Secretaria Municipal de Educação descartou a contaminação na unidade, já que a desinsetização é feita com material específico para roedores. Além disso, Ythallo não comparecia às aulas desde sexta-feira (27). Segundo a família, a mãe não conseguiu levar o menino para a escola nos últimos dias por conta de obras que estavam sendo feitas na casa em que moram.

A Delegacia de Inhaúma ouve testemunhas e diz que realiza diligências para esclarecer o caso, sem dar muitos detalhes sobre a linha de investigação.

Mais notícias

Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.