Equipes da SuperVia trabalham para resolver os problemas técnicos que causaram a suspensão da extensão Guapimirim, na Baixada Fluminense. As falhas foram registradas nesta quinta-feira (21).
Enquanto isso, o ramal Vila Inhomirim, que liga os municípios de Magé e Duque de Caxias, também na Baixada, que estava paralisado desde o dia 14, voltou a operar nesta quinta. A suspensão ocorreu, devido a um problema mecânico em uma composição,
Durante a interrupção do ramal Vila Inhomirim, usuários precisaram gastar mais dinheiro e, ainda, passar mais tempo no trânsito.
O técnico em manutenção Esdras Peixoto reclama que é muito difícil usar transporte público na região e, que, sem trem, precisa pegar até três conduções para trabalhar, além de ter que caminhar por cerca de 1km para chegar ao ônibus.
"Essa região é muito precária de transporte. Temos que pegar duas ou três conduções agora que não tem trem. O meu gasto aumentou muito. A linha de ônibus de onde eu moro é espaçada, temos que andar até 1km até a Rio Magé para pegar. Absurdo!"
Já um estudante do campus Fundão da UFRJ, Zona Norte, que se identificou apenas como Moacir, reclama do medo de chegar atrasado já que agora não há trens.
Os trens da SuperVia voltam a circular entre as estações Fragoso e Vila Inhomirim, em Magé, na Baixada Fluminense, em julho, depois de ficar sem operar desde novembro de 2020 para realização de obras. Na ocasião, uma ponte sobre o Rio Ribeirão das Moças, por onde passa o trem, apresentou problemas estruturais.
Procuradas, a Secretaria de Estado de Transporte e a Agetransp ainda não responderam à reportagem.