A SuperVia reforça as equipes de segurança para tentar inibir que passageiros viagem sobre os vagões, cenas que têm se repetido diariamente. Na terça-feira (5), um homem morreu, tentando subir em um trem em movimento.
Trinta e quatro ocorrências, com centenas de passageiros, foram registradas este ano, principalmente, no ramal Japeri, entre as estações Edson Passos, em Mesquita, e Ricardo de Albuquerque, na Zona Norte do Rio.
A gerente de comunicação da Supervia, Juliana Barreto, afirma que a maioria são adolescentes, que costumam reagir com agressividade à abordagem dos agentes ferroviários.
Eles começam a tacar pedra eles machucaram alguns funcionários nossos também. A gente precisa tirar o glamour desta prática perigosa. Não se viaja em cima do trem. Em cima do trem significa machucar significa a morte.
O chamado surfe ferroviário se popularizou nos anos 90, a ponto de virar tema de músicas. Mas, além de colocar a vida das pessoas em risco, a prática é crime, com pena de 2 a 5 anos de prisão. A passageira e confeiteira Ana Lucia, relata que falta fiscalização no modal.
Eu acho que tinha que é mais segurança nessa parte. Para eles estarem em cima do trem é porque não tem fiscalização.
A SuperVia afirma que, além de reforçar as equipes, vem realizando ações de conscientização, em parceria com conselhos tutelares e secretarias de educação.