Após o prefeito Eduardo Paes vetar o projeto de lei da Câmara Municipal que proibia a circulação de bicicletas elétricas em ciclovias do Rio, a subprefeitura da Zona Sul anunciou um projeto para conscientizar os usuários. A fiscalização será educativa e não punitiva, por enquanto. Uma reunião com Secretaria de Ordem Pública já foi realizada para que a Guarda Municipal seja orientada sobre a ação.  

As regras da campanha se baseiam em definições do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Bicicletas elétricas e os ciclomotores que estiverem circulando na ciclovia com velocidade superior à 20km/h serão abordados.  

O subprefeito Flávio Valle dá mais detalhes sobre as orientações que vão ser aplicadas, como a necessidade de ter uma carteira de habilitação para conduzir uma moto elétrica.  

Para o Contran, a designação do que é uma bicicleta elétrica leva em consideração ter duas rodas, potência de até 1000 watts e velocidade máxima de fabricação que não ultrapasse 32 km/h. A limitação também vale para patinetes que, além disso, devem ter largura máxima de 70 cm e comprimento de até 130 cm. O motor só pode funcionar quando o condutor estiver pedalando e não pode haver acelerador.

Já os ciclomotores, as motonetas e as motocicletas são veículos motorizados que não se enquadram como bicicleta ou bike elétrica, nem pelo limite de velocidade nem pela potência.

Os trabalhos de conscientização já começaram. Os agentes atuam em Copacabana, Ipanema, Lagoa Rodrigo de Freitas e Parque do Flamengo, todos na Zona Sul.