Os ministros do Supremo Tribunal Federal formam maioria para manter a competência e julgar os crimes imputados ao ex-deputado federal Roberto Jefferson.
O julgamento virtual foi retomado nesta sexta-feira (21), após sete dias do início.
O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, votou a favor da competência do STF e foi acompanhado pela maioria dos ministros.
Segundo o relator do processo, ministro Alexandre de Moraes, não há dúvidas sobre a competência do STF, principalmente após a conexão entre as ações atribuídas a Roberto Jefferson com os atos do dia 8 de janeiro de 2023. Anteriormente, a Corte havia declinado da competência, mas voltou atrás após identificar relação entre os crimes.
Em janeiro, a Procuradoria-Geral da República disse que os atos cometidos pelo ex-deputado também podem ter influenciado na invasão e depredação dos prédios do Congresso Nacional, Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal.
Em outubro de 2022, Roberto Jefferson atacou agentes da Polícia Federal no interior do Rio. Na ocasião, o ex-deputado disparou mais de 50 vezes e lançou três granadas contra a equipe. Jefferson responde a um processo por incitação ao crime e por atentar contra a segurança nacional, após ter proferido falas antidemocráticas nas redes sociais.
O político está preso desde 2022. Atualmente, ele está internado em um hospital privado em Botafogo, na Zona Sul do Rio.