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STF ouve nova testemunha de defesa do caso Marielle nesta terça-feira

Ao todo, 85 testemunhas arroladas pelas defesas devem ser ouvidas pela Corte

Por Gabriela MarinoGabriela Morgado

STF ouve nova testemunha de defesa do caso Marielle nesta terça-feira
© Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

​A terceira testemunha de defesa dos réus por planejarem o assassinato de Marielle Franco deve prestar depoimento nesta terça-feira (10) no Supremo Tribunal Federal. Nesta segunda (9), a Corte retomou a audiência de instrução que acontece desde o início de agosto. No total, 85 testemunhas arroladas pelas defesas devem ser ouvidas.

A primeira testemunha que prestou depoimento foi a técnica pericial Deyse Góis.

O delegado Daniel Rosa, que investigou o caso durante um período, foi o segundo a ser ouvido. Ele ressaltou que o ex-bombeiro Cristiano Girão, apontado como miliciano, chegou a ser cogitado como mandante do assassinato, por estar em uma churrascaria no Rio de Janeiro no dia do crime e depois ter voltado para São Paulo, o que foi considerado uma forma de construir um álibi. Mas a hipótese foi abandonada.

Os policiais também chegaram a suspeitar que o crime tinha sido planejado como uma vingança ao político Marcelo Freixo, que presidiu a CPI das milícias.

Daniel Rosa também comentou sobre as investigações em relação aos irmãos Brazão, que não acharam provas que os ligassem ao crime. No entanto, ele disse que não teve acesso a conversas por aplicativo dos celulares dos irmãos, que são apontados como mandantes do crime.

Rosa disse ainda que não tinha conhecimento que o ex-chefe da Polícia Civil Rivaldo Barbosa recebia propinas para obstruir investigações enquanto era delegado, como apontado por testemunhas.

Além de Rivaldo, são réus na ação os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão, além de Ronald Paulo Alves Pereira, conhecido como major Ronald, e Robson Calixto Fonseca, conhecido como Peixe.

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