Sócio do PCS Saleme diz que desconhecia fiscalizações prévias no laboratório

A BandNews FM teve acesso com exclusividade ao depoimento de Matheus Vieira

Por Clara Nery

Sócio do PCS Saleme diz que desconhecia fiscalizações prévias no laboratório
Laboratório PCS Saleme
Divulgação

O sócio do PCS LAB Saleme, empresa investigada no caso dos transplantes de órgãos infectados pelo HIV, afirma à polícia que o laboratório não tinha ciência prévia das fiscalizações. A BandNews FM teve acesso com exclusividade ao depoimento de Matheus Vieira.  

O sócio se apresentou de forma espontânea na Delegacia do Consumidor para prestar depoimento após as acusações da técnica de Análises Clínicas Jacqueline Assis.  

A funcionária revelou que o laboratório já tinha ciência de irregularidades em exames de transplantados desde agosto de 2024, no mês anterior da notificação ao Ministério da Saúde e à Fundação Saúde. A assinatura dela aparece em um dos dois laudos com resultado-negativo.

Ela ainda destacou que os representantes do laboratório ficaram sabendo que haveria uma fiscalização.

No entanto, aos agentes, Matheus negou a acusação e afirmou que a prova de que não sabiam da informação anteriormente foi o termo de visita da Vigilância Sanitária Estadual no dia 4 de outubro, que apontou algumas irregularidades à serem sanadas.

O filho de Walter Vieira reafirmou a versão do pai de que Cleber de Oliveira Santos, Ivanilson Fernandes dos Santos e Jacqueline foram os responsáveis pelas falhas que geraram os laudos incorretos.

Ele ainda demonstrou através de um documento que Cléber trabalhou até o dia 31 de janeiro deste ano, e não até dia 20 do mesmo mês, como o funcionário disse em seu depoimento.

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