A principal linha de investigação da Polícia Civil é que o sócio de uma galeria de arte de Nova Iorque, encontrado morto em casa no Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio, tenha sido vítima de latrocínio, o roubo seguido de morte.
Nesta terça-feira (16), a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) realizou perícia no local onde o corpo do norte-americano Brent Sikkema, de 75 anos, foi localizado. Os agentes ainda vão ouvir testemunhas e buscar imagens de câmeras de segurança para esclarecer o caso.
Segundo o Corpo de Bombeiros, agentes do quartel da Gávea foram acionados por volta das 23h desta segunda-feira (15) e Brent apresentava sinais de perfurações, possivelmente causadas por alguma arma branca.
Brent Sikkema ficou famoso no meio artístico após a abertura da galeria de arte contemporânea, em Nova York. O espaço exibe obras variadas, incluindo pintura, desenho, fotografia e vídeo. Através das redes sociais, a galeria lamentou a morte de Brent.
O artista plástico brasileiro Vik Muniz, que já expôs trabalhos na galeria de Brent, disse estar chocado com a morte do amigo.
O artista visual Luiz Zerbini falou sobre o amor de Brent pelo Brasil e disse que a cena de arte perdeu um grande artista.
Pela Internet, artistas brasileiros falaram sobre a perda do galerista e prestaram homenagens. O Consulado dos EUA no Rio de Janeiro lamentou a morte de Brent Sikkema e disse que está prestando toda a assistência a família dele.
Brent deixa marido e um filho de 12 anos.