Silvio Santos: a jornada do jovem vendedor da Lapa ao ícone da TV brasileira

Senor Abravanel deu os primeiros passos como empreendedor ainda novo, aos 14 anos, como camelô nas ruas da então capital do Brasil

Por Gustavo Sleman

Primogênito de dois imigrantes judeus, Silvio Santos era carioca da gema. Foi na Cidade Maravilhosa que um dos maiores comunicadores do país nasceu e iniciou a carreira e a construção de um império da comunicação e entretenimento. Nascido no bairro da Lapa, no Centro do Rio, em 1930, Senor Abravanel deu os primeiros passos como empreendedor ainda novo, aos 14 anos, como camelô nas ruas da então capital do Brasil como forma de ajudar a família.

Desde cedo, vendendo capinhas de plástico para título de eleitor, Silvio já demonstrava habilidades para os negócios. E mesmo jovem, Senor foi convidado para fazer um teste na Rádio Guanabara e ficou em primeiro lugar, mas optou por continuar como vendedor ambulante, pois ganhava mais financeiramente. Na década de 70, a Guanabara foi vendida ao Grupo Bandeirantes de Comunicação, se tornando a Rádio Bandeirantes do Rio de Janeiro.

O Rio de Janeiro também foi o lar da vida acadêmica do futuro comunicador. Foi na atual Escola Municipal Celestino da Silva, na Rua do Lavradio, no Centro, que Silvio estudou o ensino fundamental. Em seguida, ele se formou em Contabilidade na então Escola Técnica de Comércio Amaro Cavalcanti, hoje Colégio Estadual Amaro Cavalcanti, no Largo do Machado, na Zona Sul.

Ainda na antiga capital nacional, Silvio serviu, aos 18 anos, ao Exército, na Vila Militar, na Zona Oeste do Rio. Segundo informativo do Ministério da Defesa publicado em 2008, o então 'Soldado 392 - Abravanel' serviu no antigo Núcleo de Formação e Treinamento de Paraquedistas entre 1947 e 1948, quando a Escola de Paraquedistas do Exército Brasileiro ainda estava em processo de implementação e não formava paraquedistas militares.

Ainda no Rio, Silvio trabalhou nas rádios Mauá, Continental e Tupi, algumas das estações mais populares do país à época. Mas foi a caminho do outro lado da poça, em Niterói, na Região Metropolitana, que a vida do futuro empresário começou a mudar. Trabalhando como locutor na Cidade Sorriso, Silvio iniciou o primeiro empreendimento, com a ideia de montar um serviço de alto-falante nas barcas que cruzavam a Baía de Guanabara. Entre os intervalos das músicas, veiculava propagandas de produtos em uma iniciativa que logo se tornou um sucesso comercial.

Apesar de ter se mudado ainda jovem para São Paulo, onde construiu carreira e um verdadeiro império, Silvio Santos continuou ligado ao Rio de Janeiro. Em 2001, o apresentador foi homenageado no Carnaval como tema do samba da escola Tradição. A agremiação do Campinho, na Zona Norte, levou a Sapucaí o enredo 'Hoje é domingo, é alegria. Vamos sorrir e cantar'. Apesar de fazer mistério sobre figurar ou não no Sambódromo, Silvio Santos apareceu e desfilou ao lado de colegas do SBT, como Ratinho, Hebe Camargo e Gugu.

Foi com uma marchinha declarando amor ao Corinthians que Silvio fez sucesso, mas o coração do dono do Baú tinha outra paixão, o Tricolor das Laranjeiras. Segundo o Fluminense, Silvio Santos era fã e exaltava a equipe multicampeã do Time de Guerreiros do fim dos anos 1930 ao início dos anos 1940, tendo como ídolos de infância no futebol Tim, Hércules, Romeu, Russo, Rongo e outros, que formavam o time de botão usado por ele. O apresentador teve a paixão pelo Fluminense exposta na biografia 'Fantástica História de Silvio Santos', mas chegou a declarar em diversos programas, ao longo das décadas, o carinho por Tim e Hércules

Primogênito de dois imigrantes judeus, Silvio Santos era carioca da gema. Foi na Cidade Maravilhosa que um dos maiores comunicadores do país nasceu e iniciou a carreira e a construção de um império da comunicação e entretenimento. Nascido no bairro da Lapa, no Centro do Rio, em 1930, Senor Abravanel deu os primeiros passos como empreendedor ainda novo, aos 14 anos, como camelô nas ruas da então capital do Brasil como forma de ajudar a família.

Desde cedo, vendendo capinhas de plástico para título de eleitor, Silvio já demonstrava habilidades para os negócios. E mesmo jovem, Senor foi convidado para fazer um teste na Rádio Guanabara e ficou em primeiro lugar, mas optou por continuar como vendedor ambulante, pois ganhava mais financeiramente. Na década de 70, a Guanabara foi vendida ao Grupo Bandeirantes de Comunicação, se tornando a Rádio Bandeirantes do Rio de Janeiro.

O Rio de Janeiro também foi o lar da vida acadêmica do futuro comunicador. Foi na atual Escola Municipal Celestino da Silva, na Rua do Lavradio, no Centro, que Silvio estudou o ensino fundamental. Em seguida, ele se formou em Contabilidade na então Escola Técnica de Comércio Amaro Cavalcanti, hoje Colégio Estadual Amaro Cavalcanti, no Largo do Machado, na Zona Sul.

Ainda na antiga capital nacional, Silvio serviu, aos 18 anos, ao Exército, na Vila Militar, na Zona Oeste do Rio. Segundo informativo do Ministério da Defesa publicado em 2008, o então 'Soldado 392 - Abravanel' serviu no antigo Núcleo de Formação e Treinamento de Paraquedistas entre 1947 e 1948, quando a Escola de Paraquedistas do Exército Brasileiro ainda estava em processo de implementação e não formava paraquedistas militares.

Ainda no Rio, Silvio trabalhou nas rádios Mauá, Continental e Tupi, algumas das estações mais populares do país à época. Mas foi a caminho do outro lado da poça, em Niterói, na Região Metropolitana, que a vida do futuro empresário começou a mudar. Trabalhando como locutor na Cidade Sorriso, Silvio iniciou o primeiro empreendimento, com a ideia de montar um serviço de alto-falante nas barcas que cruzavam a Baía de Guanabara. Entre os intervalos das músicas, veiculava propagandas de produtos em uma iniciativa que logo se tornou um sucesso comercial.

Apesar de ter se mudado ainda jovem para São Paulo, onde construiu carreira e um verdadeiro império, Silvio Santos continuou ligado ao Rio de Janeiro. Em 2001, o apresentador foi homenageado no Carnaval como tema do samba da escola Tradição. A agremiação do Campinho, na Zona Norte, levou a Sapucaí o enredo 'Hoje é domingo, é alegria. Vamos sorrir e cantar'. Apesar de fazer mistério sobre figurar ou não no Sambódromo, Silvio Santos apareceu e desfilou ao lado de colegas do SBT, como Ratinho, Hebe Camargo e Gugu.

Foi com uma marchinha declarando amor ao Corinthians que Silvio fez sucesso, mas o coração do dono do Baú tinha outra paixão, o Tricolor das Laranjeiras. Segundo o Fluminense, Silvio Santos era fã e exaltava a equipe multicampeã do Time de Guerreiros do fim dos anos 1930 ao início dos anos 1940, tendo como ídolos de infância no futebol Tim, Hércules, Romeu, Russo, Rongo e outros, que formavam o time de botão usado por ele. O apresentador teve a paixão pelo Fluminense exposta na biografia 'Fantástica História de Silvio Santos', mas chegou a declarar em diversos programas, ao longo das décadas, o carinho por Tim e Hércules

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