Servidores do Colégio Pedro II entram em greve nesta quarta-feira

Não há previsão para a retomada das aulas

Por Vinícius Calixto (sob supervisão)

Colégio Pedro II
Reprodução/Agência Brasil

Diante da greve de servidores do Colégio Pedro II, pais e responsáveis de alunos já estão em busca de aulas de reforço para que os filhos não fiquem tão atrasados em conteúdos em relação a outros estudantes da rede pública de ensino. A paralisação das atividades teve início nesta quarta-feira (03). Não há previsão para a retomada das aulas. O calendário letivo do colégio já está prejudicado desde a pandemia. A instituição foi uma das últimas a retomar o ensino presencial.

Responsáveis por estudantes afirmam que mesmo apertando na questão financeira, vão procurar outros meios para que os filhos não fiquem prejudicados.

Na última quinta-feira (28), houve uma reunião entre o Ministério da Educação e o Sindicato dos Servidores do Colégio Pedro II. No entanto, ambas as partes não chegaram a um acordo.

O grupo de funcionários cobra reajuste e recomposição salarial dos últimos oito anos aos professores e técnicos administrativos, além de reforço de profissionais. Para os técnicos, o pedido é de 34% para recompor todo o tempo sem reajuste. Já para os professores, a solicitação é de 22%.

De acordo com o Ministério da Educação e Cultura, foi oferecido um reajuste de 18% para todos os servidores federais, divididos em duas parcelas de 9%, que seriam pagas em maio de 2025 e 2026. O sindicato não aceitou.

A paralisação vai seguir os mesmos moldes das universidades federais, onde técnicos administrativos de trinta e duas instituições estão em greve há quase um mês, cobrando reestruturação do plano de carreira junto com a recomposição salarial.

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