Servidores de Traumatologia e Ortopedia aderem à greve da rede federal

A paralisação nos seis hospitais federais do Rio começou no dia 15 de maio

Por Pedro DobalJoão Boueri

Assembleia realizada na unidade nesta terça (21)
Reprodução

Os servidores do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia aderem à greve de funcionários da rede federal de saúde do Rio e começam as paralisações nesta quarta-feira (22), de forma gradual.

A decisão foi confirmada durante uma assembleia realizada na unidade nesta terça (21).

Representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social no Estado do Rio de Janeiro estiveram na reunião e afirmaram que a paralisação no INTO será gradual. Os serviços podem ser suspensos aos poucos.

Na última sexta-feira (17), a greve nas unidades federais foi mantida durante assembleia geral dos servidores. Segundo o sindicato, estão suspensos os serviços eletivos que podem ser interrompidos sem causar agravamento das condições de saúde dos pacientes. 

A paralisação nos seis hospitais federais do Rio começou no dia 15 de maio. Alguns atendimentos foram cancelados, como cirurgias, consultas e exames eletivos não oncológicos. Pelo menos 30% dos profissionais vão continuar trabalhando, segundo o sindicato.

A greve, de acordo com a entidade, tem o objetivo de impedir que o Ministério da Saúde divida a administração das unidades com a Prefeitura, o Governo do Rio, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares e grupos privados.

Os profissionais também pedem mais verbas para os hospitais e a realização de concurso público para cobrir a falta de pessoal, além do pagamento do grau máximo do adicional de insalubridade e o respeito integral do piso da enfermagem.

Em nota, o Ministério da Saúde disse que convocou mais de mil profissionais, prorrogou mais de 1,7 mil contratos temporários e se disponibilizou a ouvir todas as reivindicações da categoria. O Departamento de Gestão Hospitalar disse ainda que orientou que seja mantido o funcionamento pleno dos serviços para que a população não deixe de ser atendida.

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