A greve dos garis da Comlurb segue mantida até quinta-feira (31). A decisão veio após mais uma rodada de negociações entre o sindicato da categoria e os representantes da companhia, durante audiência realizada nesta segunda-feira (28), na Justiça do Trabalho. 

A paralisação vale para os garis que atuam no Rio de Janeiro e apenas um contingente mínimo continua trabalhando. Segundo o Sindicato, a coleta em hospitais e escolas também será mantida. 

A categoria pede a reposição salarial e do ticket refeição. Os representantes da Comlurb ofereceram aumentar a última proposta de reajuste salarial e do vale-alimentação de 4% para 5%.

Segundo o vice-presidente do Sindicato dos Garis, Gilberto Alencar, a proposta que foi apresentada na reunião não cabe dentro dos parâmetros da pauta que foi enviada para a Comlurb.

Mesmo após a Justiça do Rio considerar ilegal a greve dos garis, pequenos grupos organizaram paralisações em diferentes pontos da cidade nesta segunda-feira (28). 

A principal delas foi concentrada em São Cristóvão, em frente à maior gerência de frota de carros de coleta. De acordo com a Comlurb, os atos são ilegais, pois configuram um crime contra a organização do trabalho.

Em nota, a Comlurb informa que montou um plano de contingência para evitar prejuízos à população do Rio e possibilitar a continuidade dos trabalhos em caso de greve ilegal.

A companhia disse que os serviços essenciais devem ser mantidos em toda a cidade. Porém, pede a colaboração da população neste período para manter a cidade limpa, respeitando dia e horário da coleta e descartando corretamente o lixo.

Na quinta-feira (31), às 11 horas, uma nova audiência organizada pelo Tribunal Regional do Trabalho reúne novamente o Sindicato dos Garis e a empresa em uma nova tentativa de renegociação.