Seis estações do MetrôRio apresentam equipamentos de acessibilidade com defeitos. O levantamento foi feito pela reportagem da BandNews FM, que percorreu os 41 terminais do modal.  

Os maiores problemas foram registrados na da linha 2, que liga Pavuna, na Zona Norte, a Botafogo, na Zona Sul. Segundo passageiros, as estações Colégio e Pavuna estão com os elevadores e equipamentos para a mobilidade de cadeirantes sem funcionar há dois meses.

O vendedor Igor Reis faz o trajeto da Pavuna a Carioca, no Centro, todos os dias, e reclama da falta dos equipamentos.

A reportagem constatou apresentou problemas nas escadas rolantes na Central do Brasil, no Centro, uma das mais movimentadas do sistema, assim como em General Osório, na Zona Sul. Já em Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, também na Zona Sul, foram encontradas ocorrências no elevador externo de acessibilidade.

As reclamações enviadas à Agetransp sobre problemas na manutenção do metrô na cidade do Rio aumentaram em 40% no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado. Em 2023, foram 749 reclamações, em 2024, 1.051.

As queixas enviadas à Agetransp sobre o mau funcionamento de escadas rolantes, elevadores e tapetes rolantes também aumentaram. Foram 253 reclamações no primeiro semestre do ano passado, contra 333 nos seis primeiros meses deste ano.  

Funcionários ouvidos pela reportagem afirmaram quando há problemas com os equipamentos de mobilidade, os seguranças atuam para ajudar as pessoas com necessidades. Em caso de cadeirantes, os profissionais chegam a levar o passageiro no colo.

Sobre os equipamentos de acessibilidade, o MetrôRio afirmou que algumas estruturas podem ficar inoperantes momentaneamente por conta de manutenções preventivas e de recorrentes atos de vandalismo, mas que atua sempre para o restabelecimento dos equipamentos o quanto antes.

A concessionária reforçou que todas as 41 estações possuem equipamentos de mobilidade e acessibilidade, como elevadores, plataformas verticais, plataformas inclinadas, escadas rolantes ou tapetes rolantes.

Em nota, a Agetransp informou que boa parte da considerável ampliação das reclamações dos usuários também está associada à intensificação do trabalho de fiscalização da agência, que realiza operações integradas com diversos setores da agência acompanhando cada vez mais de perto da população o funcionamento do sistema.

Ainda segundo o comunicado, à medida que os assuntos vão sendo detectados, a Agetransp notifica as concessionárias para que os problemas sejam solucionados e a prestação de serviços de transportes seja melhorada. Caso as notificações não sejam atendidas será aberto um processo regulatório.