A segurança pública foi o principal assunto discutido durante o primeiro debate entre candidatos à Prefeitura do Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (8). Apesar de as polícias Civil e Militar serem de responsabilidade do Governo do estado, discussões sobre armamento da Guarda Municipal, investigações federais e construções irregulares também apareceram.
O deputado estadual Rodrigo Amorim disse que quer transformar a Guarda Municipal em uma espécie de polícia armada. Questionado sobre a falta de segurança na capital fluminense, o candidato à reeleição, Eduardo Paes, chegou a dizer que o problema era apenas complementar à Prefeitura e causado pelo grupo à frente do Governo do Rio. No entanto, Paes afirmou ser a favor de armar a Guarda Municipal.
Outro embate acalorado foi entre os deputados federais Tarcísio Motta e Alexandre Ramagem. Tarcísio citou, de forma irônica, o inquérito no qual o ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência, a Abin, é investigado por um suposto esquema de espionagem na instituição. O deputado ainda criticou o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro à campanha de Ramagem.
Em resposta, Alexandre Ramagem defendeu o ex-presidente, mas não comentou sobre o inquérito.
Tarcísio Motta também se envolveu em uma discussão com Rodrigo Amorim sobre saúde e dependentes químicos e criticou a defesa da legalização de drogas pelo adversário.
O deputado federal Marcelo Queiroz comentou também sobre infraestrutura e a necessidade de ações para a prevenção de inundações.
Além de Alexandre Ramagem, Eduardo Paes, Marcelo Queiroz, Rodrigo Amorim e Tarcísio Motta, também disputam as eleições municipais no Rio Cyro Garcia, Henrique Simonard, Carol Sponza, e Juliete Pantoja, que não tiveram cinco representantes no Congresso até o dia 20 de julho, e vão gravar entrevistas separadamente.
Candidatos à Prefeitura do Rio
Divulgação/Band