Segurança morto em shopping não estava escalado para trabalhar, segundo família

Um dos reféns acreditou, inicialmente, que a arma apontada para ele seria de brinquedo

Beatriz Duncan

Durante o assalto, uma família chegou a ser feita de refém pelos bandidos Reprodução/Disque Denúncia
Durante o assalto, uma família chegou a ser feita de refém pelos bandidos
Reprodução/Disque Denúncia

A família do homem morto durante um assalto em um shopping de luxo na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, afirma que ele não estava escalado para trabalhar durante a noite em que o crime ocorreu.

Baleado no rosto, Jorge Luiz Antunes, de 42 anos, deixa quatro filhos. O corpo dele vai ser enterrado nesta segunda-feira (27) em um cemitério de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.

Segundo a sobrinha dele, a podóloga Kênia Cristina Antunes, o tio ganharia R$ 180 de diária e deixou de ir na festa de um neto para aceitar o serviço. Kênia e outros familiares agora cobram justiça e respostas pela morte de Jorge.

O crime aconteceu no sábado (25) e assustou quem estava no local. De acordo com a polícia, pelo menos 12 criminosos participaram da ação. Após eles conseguirem roubar algumas joias da loja, houve tiroteio e a vitrine da joalheria Sara chegou a ficar totalmente destruída.

Durante o assalto, uma família chegou a ser feita de refém pelos bandidos. Em conversa com a equipe a reportagem da BandNews FM, as vítimas, que preferiram não se identificar, relataram que viveram momentos de tensão.

Um deles acreditou, inicialmente, que a abordagem não seria real e que a arma apontada para ele seria de brinquedo.

Das vítimas, foram roubados um relógio, uma bolsa e um celular. A Polícia Civil investiga o caso.

Em nota, a administração do VillageMall lamentou o ocorrido e informou que colabora com as autoridades para esclarecimento dos fatos.

O Disque denúncia oferece R$ 50 mil por informações sobre os ladrões responsáveis por assalto.

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