O homem de 40 anos que está infectado com a subvariante da Ômicron está sem sintomas. Além dele, uma mulher de 43 anos também foi diagnosticada com a subvariante e apresenta sintomas leves. Ambos já estavam vacinados contra a Covid-19. A chamada BA.2 já circula no Rio desde o dia 10 de janeiro.
O secretário municipal de saúde do Rio, Daniel Soranz, afirma que não há indicação de que ela seja mais forte do que a Ômicron.
O secretário destaca que, apesar da circulação da subvariante, a taxa de positividade nos testes apresenta queda, o que leva a Prefeitura do Rio a fechar alguns pontos de testagem. Nesta segunda-feira (7), as testagens foram encerradas no Estádio Olímpico Nilton Santos, o Engenhão, no Engenho de Dentro, na Zona Norte.
Ao longo desta semana, também está previsto o fechamento de outros quatro centros de testagem: as arenas cariocas Abelardo Barbosa, em Pedra de Guaratiba, na Zona Oeste, e Jovelina Pérola Negra, na Pavuna; a Vila Olímpica Carlos Castilho, no Complexo do Alemão; e o Ciep Dr. Antoine Magarinos Torres Filho, no Morro do Borel, na Tijuca, na Zona Norte.
Com o retorno às aulas e a busca ativa da Prefeitura do Rio pelas famílias que ainda não vacinaram as crianças entre 11 e cinco anos, o secretário Daniel Soranz acredita que haja um aumento na procura pela imunização desse público alvo.
Atualmente, a taxa de vacinação das crianças está em 41%. Entretanto, mesmo com esse cenário, Soranz ressalta que o momento é apropriado para a retomada das atividades e que as crianças não podem mais ficar longe da escola.
De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, nenhuma criança está sendo impedida de assistir aulas, mesmo que não tenha sido imunizada contra a Covid-19. Ainda de acordo com a pasta, o foco vai ser em campanhas de conscientização aos pais e responsáveis.