A Secretaria de Estado de Saúde descartou dois casos suspeitos de hepatite aguda grave em crianças na Capital Fluminense. Um dos casos era de um bebê oito meses que morreu com sintomas da doença em Maricá, na Região Metropolitana do Rio.
Agora, a Secretaria investiga quatro casos no estado do Rio. Dois no Rio (uma criança de 4 anos e um bebê de 2 meses); um em Niterói, na Região Metropolitana (uma criança de 3 anos) e um em Araruama, na Região dos Lagos (uma criança de 2 anos).
Desses, três já receberam alta. No quarto caso, uma criança de 4 anos precisou passar por um transplante.
De acordo com o coordenador do Comitê de Infectologia Pediátrica da Sociedade Brasileira Infectologia, Marcelo Otsuka, há dois fatores fundamentais para constatar o quadro hepatite aguda grave.
Mesmo sem a confirmação de casos no Brasil, Marcelo Otsuka alerta ainda que é preciso ficar em alerta e quais providências devem ser tomadas.
No início do mês, a Secretaria Estadual de Saúde emitiu um alerta aos 92 municípios do estado, orientando as cidades sobre a notificação correta dos casos.
Em abril, a Organização Mundial de Saúde fez um alerta mundial sobre casos de hepatite aguda grave registrados no Reino Unido em que o agente causador da doença era desconhecido.
No último dia 24, o Ministério da Saúde encaminhou aos estados um comunicado de risco alertando os serviços de saúde para ficarem atentos a casos de hepatite aguda grave.
A hepatite é uma inflamação do fígado que pode ter diversas causas, sendo as mais comuns as infecções pelos vírus tipo A, B e C, além do consumo abusivo de álcool ou outras substâncias tóxicas como medicamentos e drogas.