Sala de monitoramento vai permitir que policiais acompanhem câmeras ao vivo, na Maré

Inaugurado nesta semana, o novo espaço custou 250 mil reais

Por Pedro Dobal

Nele, pelo menos dois policiais ficam de prontidão 24 horas por dia
Tânia Rêgo/Agência Brasil

Uma sala de monitoramento instalada no Batalhão da Maré, na Zona Norte do Rio, vai permitir que policiais militares acompanhem em tempo real as imagens de câmeras posicionadas em pontos estratégicos e das câmeras acopladas aos uniformes dos agentes. 
 
Inaugurado nesta semana, o novo espaço custou 250 mil reais. Nele, pelo menos dois policiais ficam de prontidão 24 horas por dia. 
 
O principal objetivo é reduzir a criminalidade nas três principais vias expressas do Rio, que cortam o Complexo da Maré. Cerca de 500 mil veículos passam diariamente pela Avenida Brasil, pela Linha Vermelha e pela Linha Amarela. 
 
Drones de alta resolução também vão ser usados no monitoramento. Com zoom de até 56 vezes, eles são capazes de fazer a leitura de placas de carros e reconhecer suspeitos a distância. 
 
As imagens são enviadas em tempo real para a sala de comando e controle, de onde os policiais conseguem acompanhar as equipes e coordenar as ações. 
 
Os drones ainda contam com câmera térmica, capaz de monitorar o deslocamento de suspeitos mesmo em áreas de mata durante a noite. 
 
A sala também recebe os acionamentos do botão de pânico disponível no aplicativo Rede Mulher e em plataformas de transporte como Uber e 99. 
 
O novo espaço ainda deve funcionar como uma espécie de gabinete de crise, para coordenar as equipes durante situações de emergência e facilitar a comunicação com outros órgãos. 
 
Na quarta-feira (27), uma policial militar de folga teve o carro roubado por quatro criminosos em uma das saídas da Linha Amarela, na altura de Bonsucesso. Houve confronto com agentes que estavam em uma viatura e duas pessoas ficaram feridas: a policial vítima do assalto, que já recebeu alta, e o passageiro de uma moto, que está internado com quadro de saúde estável.

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