Rodoviária do Rio já contou com detectores de metal no final dos anos 90

As estruturas foram colocadas no local através de um convênio com a Polícia Militar, que previa a atuação de 32 agentes na operação

Por Gabriela Souza

Rodoviária Novo Rio
Agência Brasil

Palco do sequestro de um ônibus com 16 reféns por cerca de 3 horas, a Rodoviária do Rio, na Zona Portuária, já contou com detectores de metal no final dos anos 90. As estruturas foram colocadas no local através de um convênio com a Polícia Militar, que previa a atuação de 32 agentes na operação. 

Mas a medida durou pouco tempo. Sem efetivo presente, os portais foram desativados e retirados, após o Ministério Público atender a uma solicitação do próprio Terminal, segundo a porta-voz da Rodoviária, Beatriz Lima.  

Questionada sobre a falta da prática de revista nos embarques, a assessoria da Rodoviária disse que está em tratativas com o Governo do Estado para uma solução. Já a Polícia Militar enviou uma nota ressaltando que o espaço é gerido por um grupo privado.  
Enquanto não há uma definição sobre o que vai ser feito, a PM disse que planeja inserir o terminal no programa 190 integrado, para que a corporação tenha acesso às imagens internas do local.  

A Polícia Militar também informou que mantém uma base do Batalhão de Policiamento em Áreas Turísticas no interior da Rodoviária. E que realiza patrulhamento por meio de viaturas e moto patrulhas na área externa que dá acesso ao terminal. 

De acordo com a Rodoviária do Rio, as 41 viações que atuam no local vão fazer as trocas e cancelamentos sem prejuízos aos viajantes. Quem tiver algum problema pode procurar o atendimento da Agência Nacional de Transportes Terrestres e do Detro nos postos no desembarque superior.

Ainda de acordo com a concessionária, os passageiros que estavam no ônibus sequestrado nesta terça, já estão em Juiz de Fora, em Minas Gerais.

A Rodoviária do Rio classificou o episódio do sequestro com problema pontual na segurança pública. 

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