Rio registra queda no número de casos de dengue

Tendência histórica de pico de dengue nos meses de abril e maio ,foi antecipado para janeiro, fevereiro e março

Por Daniel Henrique

Registros são de menos de 500 casos da doença por dia
Reuters/Carla Carniel

A cidade do Rio apresenta queda na incidência de casos de dengue. Segundo o secretário municipal de saúde, Daniel Soranz, nas últimas duas semanas foram registrados menos de 500 casos da doença por dia. O número diário já foi de mais de 2.500.  

O secretário também afirma que a tendência histórica de pico de registros de dengue nos meses de abril e maio foi antecipada em 2024 para janeiro, fevereiro e início de março.

Segundo Soranz, se mantida a tendência de queda, a pasta vai avaliar mudanças nas estratégias de combate a dengue.

Se o número de casos continuar caindo nas próximas duas semanas, muito provavelmente a gente sai da condição de estado de epidemia de dengue, de alerta para dengue, e pode começar o fechamento dos polos, disse o secrtário.

Apesar da melhora do panorama, a população não deve relaxar nos cuidados. Isso porque foi confirmada, nesta quinta-feira (21), a quinta morte em decorrência da dengue no município. A vítima foi um morador de Guaratiba, na Zona Oeste, de 55 anos.

Já foram registrados 75 mil casos de dengue na Capital Fluminense em 2024.

96 mil crianças e adolescentes, entre 10 e 14 anos, foram vacinadas contra a doença no município. 40 mil doses do imunizante ainda estão em estoque.

As atenções da Prefeitura, agora, também são voltadas para a gripe, que já apresenta aumento do número de casos.

A Influenza é uma das doenças que mais mata no nosso panorama epidemiológico da cidade. Então é uma preocupação intensa. A gente já começa a ver o número de casos de Influenza aumentando muito na cidade do Rio de Janeiro. Por isso a gente já começa a redirecionar os nosso esforços e a nossa força de trabalho pro cuidado a Influenza, que muito provavelmente vem com muito mais força após a frente fria, acrescenta o Soranz.

A vacina contra a Influenza já está disponível na rede pública para idosos a partir dos 60 anos, crianças de 6 meses a 6 anos, pessoas com comorbidades, deficientes e profissionais de saúde, educação e segurança.

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