Rio registra primeiro caso de Febre Oropouche

Paciente mora no Humaitá, na capital fluminense, e tinha viajado para o Amazonas

Por Guilherme Veiga (sob supervisão)

Rio registra primeiro caso de Febre Oropouche
Mosquito maruim da espécie 'Culicoides hildebrandoi'
Divulgação / Fiocruz

Um homem de 42 anos que viajou ao Amazonas é o primeiro morador do estado do Rio de Janeiro diagnosticado com Febre Oropouche. O caso foi confirmado à Secretaria de Estado de Saúde nesta quinta-feira (29) pelo Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI), da Fundação Oswaldo Cruz. O teste foi feito, após análise do histórico de viagem do paciente. O caso é considerado "importado", e não de circulação doméstica. Ou seja, não há registro de transmissão entre pessoas no estado do Rio.

A Febre Oropouche tem tido expressivo aumento de casos no Amazonas.

Segundo a Secretaria de Saúde do Rio, o paciente é morador do bairro Humaitá, na Zona Sul da capital fluminense, e não foi internado. Ele segue sob investigação epidemiológica pela equipe de Vigilância em Saúde do município do Rio e apresenta boa evolução do quadro clínico.  

A doença é transmitida por mosquitos principalmente o Culicoides paraensis e Culex quinquefasciatus: maruim e pernilongo. Os sintomas, similares aos da dengue, são principalmente febre, dor de cabeça, nas costas e articular. O tratamento é sintomático, com repouso e acompanhamento médico.

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