Municípios do Norte e Noroeste fluminense estão em epidemia de dengue, segundo dados divulgados, nesta sexta-feira (6), pela Secretaria de Estado de Saúde do Rio.
O levantamento da Coordenação de Vigilância Epidemiológica apontou que, entre janeiro e abril deste ano, o estado registrou 2.839 casos de dengue, mais de 1.500 casos a mais, se comparado ao mesmo período do ano passado. Um aumento de 115,6% no número de casos de dengue.
De acordo com o secretário de Estado de Saúde, Alexandre Chieppe, as autoridades já tinham uma preocupação com relação ao aumento de casos. Mas ele esclarece que a epidemia é pontual e engloba todo o estado.
Ainda segundo o secretário, as epidemias de dengue se tornam frequentes por conta dos quatro tipos de cepas identificadas tanto no país quanto no Estado. Neste momento, a que está em predominância no Rio e a responsável pelo aumento do número de casos é o tipo 2. Além disso, uma pessoa infectada por um dos subtipos adquire imunidade contra ele, mas ainda pode ser contaminada pelos demais.
O secretário Alexandre Chieppe também afirma que pessoas que nasceram em 2008 ou não estiveram doentes nesse período não possuem imunidade para o subtipo presente no estado.
Somente neste ano, três mortes já foram registradas pela doença, sendo duas na capital e uma em Santo Antônio de Pádua, no Noroeste do Estado. No ano passado, foram quatro óbitos. Já em 2019, sete pessoas morreram vítimas de dengue.
O combate à dengue começa com ações simples, como limpar e esvaziar os pratos dos vasos de planta; manter a caixa d'água e cisterna bem fechadas; não deixar garrafas e pneus em locais que possam acumular água.
