O Governo do Estado do Rio enviou ao Supremo Tribunal Federal a atualização do Plano de Redução de Letalidade Policial. A versão conta com contribuições das polícias Civil e Militar e do Instituto de Segurança Pública.
O texto também acata sugestões enviadas anteriormente pelo Ministério Público, Defensoria Pública e Ordem dos Advogados do Brasil.
Uma das medidas aceitas é a análise de todas as ações policiais que tenham como resultado mortes ou lesões, com possibilidade de ser encaminhada ao Ministério Público.
No entanto, algumas diretrizes requeridas pelo STF, como prioridade nas investigações que tenham como vítimas crianças ou adolescentes, não aparecem no texto.
Segundo o plano, a Secretaria de Estado da Polícia Civil vai requisitar o levantamento prévio de todas as unidades escolares e hospitalares em regiões onde será realizada qualquer operação policial.
O plano indica a realização de operações planejadas, especialmente em áreas sensíveis, em horário de menor movimentação local, sem coincidir com a entrada e saída de alunos em escolas.
O Governo do Rio destaca a utilização de câmeras individuais em policiais e em veículos de uso especial, como helicóptero e blindados. A Polícia Civil também pretende instalar o equipamento em viaturas de ação ostensiva.