O Rio de Janeiro deve receber quase R$ 343 bilhões do novo Programa de Aceleração do Crescimento, lançado nesta sexta-feira (11), pelo Governo Federal. Além do presidente Lula, participaram do evento 35 ministros e 19 governadores.
Entre os projetos contemplados no estado, estão moradias do Minha Casa Minha Vida, o BRT Transbrasil, o estudo da linha 3 do metrô e o Complexo Industrial de Biotecnologia em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz. Também estão inclusos a construção de 16 novas plataformas de petróleo e 12 gasodutos, a modernização da usina nuclear Angra 1 e obras na Refinaria de Duque de Caxias.
A conclusão da usina Angra 3 não foi incluída na primeira fase do programa, mas o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirma que o projeto ainda vai passar por uma análise de viabilidade.
Os projetos da primeira etapa do programa foram escolhidos a partir de indicações dos governos estaduais. A partir de setembro, serão lançados editais que somam R$ 136 bilhões para a seleção de outras ações prioritárias.
Durante a cerimônia de lançamento, Lula disse que a construção do novo PAC aconteceu a partir de muito diálogo com os estados.
O novo PAC terá investimentos de 1 trilhão e 700 bilhões de reais em todos os estados do país. Segundo o Governo Federal, o foco do programa é a geração de emprego e renda e a redução de desigualdades sociais e regionais.
Ao todo, são nove eixos de investimento. No Rio, o que vai receber mais recursos é o de transição e segurança energética, que inclui as obras voltadas à exploração de petróleo e ao transporte de gás natural.
Também devem ser retomadas obras em unidades básicas de saúde, escolas e Centros de Artes e Esportes Unificados, além de ações de contenção de encostas na capital e em Teresópolis, na Região Serrana. Além disso, estão previstas a restauração do Museu da República, a recuperação dos acervos da Biblioteca Nacional e a conclusão das obras do Palácio Capanema.