Revitalização do terreno onde fica Batalhão da PM do Leblon passa por discussão

Segundo o Governo, a área era de posse federal e foi cedida ao estado do Rio justamente para a operação de um batalhão

Por Vinícius Calixto

Batalhão da Polícia Militar do Leblon, na Zona Sul
Reprodução

A definição sobre o futuro do terreno de 35 mil metros quadrados ocupado pelo Batalhão da Polícia Militar do Leblon, na Zona Sul do Rio, deve demorar a sair. 
 
Segundo o Governo, a área era de posse federal e foi cedida ao estado do Rio justamente para a operação de um batalhão e precisa de um acordo entre as três esferas para que sejam feitas intervenções no espaço. 
 
O crescimento de mato no espaço utilizado pela corporação chama a atenção de quem passa pelas Avenidas Bartolomeu Mitre e Visconde de Albuquerque, duas das principais do Leblon. Segundo os relatos de ouvintes da BandNews FM, várias viaturas ficam abandonadas na área. 
 
Segundo a Polícia Militar, esses veículos fazem parte do acervo público insersível, do qual o custo para conserto é maior do que 50% de seu valor original, sendo necessário um processo de leião administrativo por parte do Estado para se desfazer das viaturas. Ainda segundo a PM, as viaturas são separadas em lotes e são vendidas sem o chassi e esse procedimento tem um prazo a ser seguido. 
 
A corporação reforçou que toma os cuidados para os veículos não se tornem objetos de proliferação de dengue e que todas são higienizados. 
 
Em novembro, foi levado a Câmara dos Vereadores do Rio um Projeto de Lei Complementar que prevê a liberação de mais de 60% do terreno do batalhão para futuros empreendimentos imobiliários, parques públicos e uma zona verde. 
 
Para os moradores do Leblon, a revitalização do espaço vai levar mais segurança para a região, que anda abandonada principalmente à noite. 

O projeto apresentado mostra que 12% do terreno, atualmente ocupado pelo batalhão, vai ser destinado a lotes públicos. Além disso, 20% da área vai ser reservada para uma zona verde e um parque público. A porção restante do terreno poderá ser dividida em lotes privados. 
 
O documento ainda obriga os futuros empreendedores a construir as infraestruturas necessárias para o parque público e garantir sua manutenção. 

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