Restauração da Estação da Leopoldina deve custar R$ 21 milhões

No orçamento estão previstas a recolocação dos trilhos e a eletrificação da linha da rede área

Por Carlos Briggs

Estação da Leopoldina
Agência Brasil

Vão ser necessários R$ 21 milhões para reativar a linha entre as estações São Cristóvão e Leopoldina. O anúncio foi feito pela empresa Central Logística, vinculada à Secretaria de Estado de Transportes, durante reunião pública na Assembleia Legislativa do Rio.  

No orçamento estão previstas a recolocação dos trilhos e a eletrificação da linha da rede área. O trecho conta com menos de um quilômetro e pode ser o primeiro importante passo para revitalizar o prédio da estação da Leopoldina.

O presidente da Associação Fluminense de Preservação Ferroviária, Ricardo Lafayette, destaca que o projeto da Prefeitura do Rio, de revitalização da Região Central da cidade, precisa considerar o trecho São Cristóvão x Leopoldina.

O deputado estadual Luiz Paulo Correa da Rocha também defendeu a preservação do trecho da linha São Cristóvão x Leopoldina.

A estação da Leopoldina está fechada há cerca de 20 anos. O prédio possui ainda um rico acervo histórico, mas que está abandonado. É o caso dos vagões da empresa Expresso Cruzeiro do Sul, que operou entre Rio e São Paulo nos anos 1930 e 1940. A composição foi inaugurada pelo então presidente Getúlio Vargas, que chegou a viajar no trem.  

Hoje, a estrutura está abandonada ao ar livre. Também estão deteriorados os novos bondes comprados para serem usados em Santa Teresa, na região central do Rio e até os bondinhos fora de circulação do Morro do Corcovado, construídos entre entre 1910 e 1970, que estão no local.

Mais notícias

Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.