Resgate de turistas no Rio acende debate sobre cuidados com celular no mar

As duas vítimas são de Petrópolis, na Região Serrana, e tiravam fotos sobre as pedras, no momento em que foram violentamente atingidos por um onda

Por Carlos Briggs

O resgate foi estremamente complexo
Reprodução

O salvamento de um casal que foi arrastado por uma onda e caiu no mar ao fazer uma selfie em Copacabana, na Zona Sul do Rio, levanta novamente o debate para cuidados com o celular e os riscos de acidente ao tirar fotos em locais perigosos.

As duas vítimas são de Petrópolis, na Região Serrana, e tiravam fotos sobre as pedras, no momento em que foram violentamente atingidos por um onda.

O resgate foi estremamente complexo, porque o mar estava mexido e também por ser uma região rochosa.

O cabo Felipe Anjos fez jus ao sobrenome. Ele se jogou na água e resgatou a mulher, já desacodada e a alguns metros das pedras.

O colega dele cuidou do salvamento do marido da vítima. O cabo Carlos Peixoto se preocupou em retirar o homem rapidamente dali, por conta das pedras e o risco do homem se chocar contra as rochas.

Homem e mulher tiveram escoriações, mas passam bem. Mas, o susto acende o sinal de alerta: além dos cuidados ao se aproximar do mar, através das pedras, também o uso inadequado do celular, grande resposnável, por exemplo, por casos de acidentes de trânsito.

Dados da Associação Brasileira de Medicina do Tráfego mostram que o uso do telefone móvel ao volante já é a terceira maior causa de mortes no Brasil. São 154 casos por dia ou, 54 mil por ano.

O morte no trânsito por conta do uso de celular supera os casos por imprudência e negligência, perdendo apénas para o excesso de velocidade e a associação de álcool e direção.  

Ainda de acordo com estudos da Abramet, digitar uma mensagem de texto enquanto se conduz um veículo a 80 quilômetros por hora, equivale a dirigir com os olhos vendados por um percurso de até 100 metros. 

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