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Prometido para 2012, licitação do Museu da Imagem e do Som está aberta

Espaço virou canteiro de obras permanente em Copacabana, Zona Sul do Rio

Por Pedro Dobal

Prometido para 2012, licitação do Museu da Imagem e do Som está aberta
Reportagem BandNews FM

A licitação para conclusão da nova sede do Museu da Imagem e do Som vai receber propostas até o dia 16 deste mês. Prometido inicialmente para 2012, o futuro museu em Copacabana, na Zona Sul do Rio, virou um canteiro de obras permanente em um dos principais cartões postais do país

A abertura das propostas da concorrência pública estava marcada para esta terça-feira (2), mas foi adiada em duas semanas devido a um erro no sistema do Portal de Compras.

O valor estimado das obras é de R$ 71,4 milhões, e o prazo é de cerca de 10 meses contados a partir da autorização para início dos trabalhos.

O edital inclui a finalização dos projetos de acústica, iluminação, redes hidráulica e elétrica, sistema de ar-condicionado, sistema de incêndio e paisagismo.

Moradores de Copacabana lamentam a demora na entrega do museu e relatam que não veem movimentação nas obras pelo menos desde o ano passado.

Outros dois contratos relacionados às obras do museu foram encerrados sem que todos os serviços fossem entregues. Uma sindicância deve apurar eventuais responsabilidades da MPE Engenharia ou de eventuais agentes públicos. Cerca de R$ 8 milhões já tinham sido gastos.

Uma segunda etapa também vai ser licitada para conclusão da fachada, que sofreu danos devido à falta de conversação durante o período em que a obra ficou suspensa. Esses serviços complementares estão estimados em R$ 13 milhões e a previsão é a de que sejam concluídos em 12 meses após a ordem de início.

A nova sede do museu está sendo construída desde 2010 no terreno onde funcionava a antiga boate Help. O governador Cláudio Castro chegou a prometer a finalização das obras até o fim do ano passado, o que não ocorreu.  

Hoje, tapumes cercam o prédio, parte da fachada segue inacabada, e o interior ainda está no concreto, sem os acabamentos necessários.

Além disso, parte do que já foi entregue acabou se deteriorando com o tempo. Um relatório da PUC-Rio apontou uma série de problemas na estrutura já construída, como fissuras, infiltrações e degradação do concreto.

Outros documentos também revelaram manchas generalizadas nas peças em aço inoxidável, problemas no alinhamento dos guarda-corpos, vidros quebrados e deteriorações nos painéis de cobogó que compõem a fachada.

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