A promessa da Polícia Civil com o Laboratório de Extração de Dados é aumentar em 16 vezes a capacidade de extrair dados de dispositivos eletrônicos apreendidos em investigações.

O espaço foi inaugurado na manhã desta quinta-feira (19) na Agência Central de Inteligência, no Centro do Rio, com a presença do governador Cláudio Castro e os secretários estaduais de Segurança Pública, Polícia Civil e Polícia Militar. Anteriormente, a Polícia conseguia extrair dados simultaneamente de até um celular. Agora, com a nova tecnologia, 16 aparelhos vão poder ser extraídos ao mesmo tempo.

O investimento é de mais de R$ 23 milhões em inteligência. A Polícia Civil adquiriu uma versão mais moderna de um programa de computador desenvolvido por uma empresa israelense.

Para o governador Cláudio Castro, o investimento vai permitir o compartilhamento de informações entre as delegacias.  

O secretário de Estado de Polícia Civil, Felipe Curi, disse que o novo laboratório potencializa a capacidade de resposta das investigações.

O software disponível aos agentes até então foi utilizado na investigação da morte do menino Henry Borel, de 4 anos.

O programa permite a extração e análise de dados de dispositivos móveis. Assim, os agentes conseguem acessar aparelhos bloqueados e até mensagem apagadas.

Na ocasião, a ferramenta foi considerada como "fundamental" para identificar conversas que haviam sido apagadas entre a babá da criança e a professora Monique Medeiros, mãe de Henry Borel.

O laboratório conta com esquema de segurança para acesso inclusive de agentes, como o uso de biometria para acesso.