Os projetos contemplados pela Lei Paulo Gustavo no estado do Rio de Janeiro geraram um impacto de cerca de R$ 852 milhões na economia fluminense em 2023. O dado é de um estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas, apresentado nesta segunda-feira (1).
1.190 projetos foram premiados nos 19 editais da lei destinada para execução de ações e projetos culturais em todo o território nacional.
A União destinou R$ 139 milhões em recursos, executados pela Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa. Deste investimento, o estudo aponta que R$ 132 milhões voltaram aos cofres públicos a partir da arrecadação do governo em forma de tributos.
A secretária Danielle Barros, responsável pela pasta, diz que o objetivo é que todas as carreiras envolvidas no setor cultural sejam contempladas, incluindo aqueles que atuam nos bastidores.
Dentro da cultura, todo mundo tem uma carreira. Independente de ser músico, independente de ser ator, atriz, existe uma carreira. Uma carreira de iluminador, uma carreira de figurinista, uma carreira de aderecista. E a gente precisa aprender a alavancar as nossas carreiras com esses recursos que a gente recebe. Mesmo sabendo que nós não estamos impedidos de no ano que vem receber novamente, novamente, entendendo que a gente vai poder contar com esse apoio da política pública.
O estudo concluiu que a cada um real investido na cultura pela LPG, há uma movimentação de R$ 6,51 na economia local. Os projetos contemplados pela lei geraram, ao todo, mais de 11.500 postos de trabalho, 75% deles diretos.
O Rio de Janeiro é o primeiro estado do Brasil a prestar contas da Lei Paulo Gustavo.
