Uma professora acusada de ser preconceituosa com uma aluna trans de 13 anos é afastada. O caso ocorreu na última quarta-feira, na Escola Municipal Acre, em Todos os Santos, na Zona Norte da capital fluminense.
A adolescente relatou que a professora de inglês não aceitou o uso do nome social, adotado no ano passado, e tentou obrigá-la a usar o nome de batismo, no masculino.
A família conta que, anteriormente, ao descobrir que a jovem é do candomblé, a profissional teria obrigado a filha a realizar uma oração cristã em sala de aula.
A menina, que é autista, não consegue mais ir à escola.
O caso foi registrado na delegacia de Todos os Santos. Procurada, a Polícia Civil informou que testemunhas são ouvidas e os agentes realizam outras ações para esclarecer os fatos.
Em nota, a Secretaria Municipal de Educação afirmou que a professora já responde a uma sindicância e não atua mais na Escola Municipal Acre. De acordo com a secretaria, a mãe e a aluna foram acolhidas pela direção da escola e são acompanhadas por uma equipe interdisciplinar.