Professor brasileiro e argentina são indiciados no caso de racismo em roda de samba no Rio

O caso aconteceu em julho deste ano, em Santa Teresa

Por Daniel Henrique

Professor brasileiro e argentina são indiciados no caso de racismo em roda de samba no Rio
A dupla passa a ser investigada formalmente pelo crime
Reprodução/Redes Sociais

O professor brasileiro e a argentina que foram flagrados imitando um macaco em uma roda de samba em Santa Teresa, na Zona Central da cidade, são indiciados por racismo. O caso aconteceu em julho deste ano. 
 
O relatório da Delegacia de Crimes e Delitos de Intolerância vai ser enviado ao Ministério Público. O documento aponta que o ato praticado é grave, já que a associação da população negra a macacos foi amplamente usada para desumanizar e discriminar indivíduos ao longo da história. 


 
O texto ainda conclui que mesmo se considerado brincadeira, o comportamento pode perpetuar traumas e desigualdades sociais, ferindo a dignidade das pessoas. 
 
Na época em que o vídeo foi publicado, a Escola Concept São Paulo, onde o professor trabalha, afirmou que repudia todo e qualquer ato de racismo e que as medidas cabíveis em relação ao colaborador estavam sendo adotadas. 
 
Também na Internet, a Associação Orff Argentina, instituição sem fins lucrativos que a mulher argentina integra, já tinha repudiado atos de discriminação, mas afirmou que, na Argentina, no contexto de uma atividade pedagógica, a imitação de animais não tem caráter racista. 

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