A produção industrial nacional caiu 0,6% em agosto, em comparação ao mês anterior, eliminando o avanço de 0,6% registrado em julho.
Segundo o IBGE, duas das quatro grandes categorias econômicas e oito dos 26 ramos pesquisados mostraram redução.
Das influências negativas mais importantes, estão coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-4,2%), produtos alimentícios (-2,6%) e indústrias extrativas (-3,6%). Também houve recuo do ramo de produtos têxteis (-4,6%).
Entre as 18 atividades com expansão na produção em agosto, estão veículos automotores, reboques e carrocerias (10,8%), máquinas e equipamentos (12,4%) e outros produtos químicos (9,4%).
Bens de consumo semi e não duráveis (-1,4%) e bens intermediários (-1,4%) tiveram taxas negativas. Também houve altas nos setores de bens de consumo duráveis (6,1%) e de bens de capital (5,2%).
Em relação a agosto de 2021, a indústria cresceu 2,8%. No ano, o setor acumula queda de 1,3% e, em 12 meses, recuo de 2,7%.
Com esses resultados, o setor industrial ainda se encontra 1,5% abaixo do patamar pré-pandemia, em fevereiro de 2020, e 17,9% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011.