Aras concorda com pedido de lista dos endereços de IP que buscaram por Marielle

Devem ser analisados termos procurados no Google como "Marielle Franco", "Vereadora Marielle", "Agenda vereadora Marielle", "Casa das Pretas" e "Rua dos Inválidos"

Carlos Briggs

Marielle e Anderson foram assassinados em 2018
Agência Brasil

Está em análise no gabinete da ministra Rosa Weber o parecer do procurador-geral da República que pede a quebra de sigilo e dados telemáticos no caso do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

Augusto Aras defendeu a constitucionalidade do uso de palavras consultadas em sites de buscas para tentar chegar ao mandante do crime, ocorrido em março de 2018. O colunista em Tecnologia da Rádio BandNews FM, Wharrysson Lacerda explica a Internet é um local facilmente rastreável.

O processo foi parar no STF depois de o Google recorrer da decisão do Superior Tribunal de Justiça que manteve uma determinação da Justiça do Rio para o fornecimento dos dados. O parecer de Augusto Aras não vê irregularidades em investigar as pessoas que fizeram pesquisas sobre a vereadora e a rotina dela antes do crime.

Uma decisão favorável da ministra Rosa Weber vai balizar futuras decisões judiciais sobre o mesmo tema em todo o país. Ela pode autorizar que as empresas passem a fornecer aos investigadores a lista dos usuários que pesquisaram as combinações que possam identificar pessoas interessadas em detalhes sobre a vida e a rotina de vítimas de crimes.

O processo aguarda despacho da relatora do caso desde fevereiro deste ano.

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