A prévia da inflação em junho fica em 0,04%. O resultado, segundo o IBGE, é 0,47 ponto porcentual abaixo da taxa registrada no mês passado. Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, seis tiveram alta.
O grupo Habitação registrou variação de 0,96%, maior do mês. O setor foi influenciado pela alta da enegergia elétrica em Belo Horizonte, Recife e Fortaleza e Salvador, e pelo aumento na taxa de água e esgoro em Curitiba, São Paulo, Recife e Belém. O gás encanado, por outro lado, teve queda de 0,33%, por causa das reduções de tarifas em Curitiba e no Rio de Janeiro.
A aceleração de 0,19% do grupo Saúde e cuidados pessoais foi influenciada pela alta nos preços dos planos de saúde, diante do reajuste de até 9,63% autorizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar no dia 13 de junho.
Nos Transportes, a variação negativa de 0,55% foi puxada pela queda nos preços dos combustíveis. A gasolina, que teve redução de 3,4%, foi o subitem com o maior impacto individual. Outros combustíveis também tiveram ecuo nos preços: óleo diesel (-8,29%), etanol (-4,89%) e gás veicular (-2,16%). Além disso, os preços do automóvel novo caíram 0,84% e contribuíram com a queda do índice no mês.
O grupo Alimentação e bebidas registrou deflação de 0,51%. A alimentação no domicílio teve retração de 0,81%, influenciada pelas quedas do óleo de soja (-8,95%), das frutas (-4,39%), do leite longa vida (-1,44%) e das carnes (-1,13%). No lado das altas, os destaques foram o ovo de galinha (2,04%) e o pão francês (0,72%).