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Presidente de Direitos Humanos se reúne com parentes da vítima baleada em Caxias

A gerente comercial Quetilene de Souza Soares foi baleada na comunidade do Dique, em Caxias

Maria Eduarda Vieira

Presidente de Direitos Humanos se reúne com parentes da vítima baleada em Caxias
Reprodução

O viúvo da mulher atingida por uma bala perdida na Baixada Fluminense afirma que não teve coragem de contar para a filha mais nova, de 2 anos, sobre a morte da mãe.

A gerente comercial Quetilene de Souza Soares foi baleada na comunidade do Dique, em Duque de Caxias, na última quinta-feira (20). Parentes da vítima acusam policiais militares de terem feito o disparo.  

Nesta terça (25), a presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa do Rio, a deputada Dani Monteiro, se reuniu com a família da vítima. Um representante da Defensoria Pública também esteve presente. O encontro aconteceu na sede da Alerj.  

Durante a reunião, a Comissão definiu que vai questionar a Polícia Militar sobre o veículo descaracterizado que pode ter sido usado no dia em que Quetilene de Souza Soares foi morta. Além disso, a família também vai ser encaminhada para receber acompanhamento jurídico e psicológico.

O viúvo da vítima, Gilian Martins, disse que as filhas estão sentindo falta da mãe.  

De acordo com a deputada Dani Monteiro, os números mostram que a morte de Quetilene não é um fato isolado.

Segundo a Polícia Militar, policiais realizavam patrulha na Avenida Governador Leonel de Moura Brizola quando foram atacados por criminosos na comunidade do Dique. Ainda de acordo com a corporação, após os disparos, os agentes foram informados que uma mulher havia sido atingida.

O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense. 

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