Presidente da ANP considera leilão do pré-sal um sucesso

O evento, apontado como um dos maiores da entidade, aconteceu nesta quarta-feira (13), na Barra da Tijuca

Por Priscila XavierJoão Videira (sob supervisão)

Presidente da ANP considera leilão do pré-sal um sucesso
Petrobras
Reprodução/Petrobras

O presidente da Agência Nacional do Petróleo, Rodolfo Saboia, considerou um sucesso os leilões dos ciclos de ofertas permanentes de concessão de blocos exploratórios e de partilha de áreas do pré-sal.  

O evento, apontado como um dos maiores da entidade, aconteceu nesta quarta-feira (13), na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio.

Durante o certame, dos mais de 600 blocos exploratórios ofertados, 192 foram arrematados. Juntos, eles somam quase R$ 422 milhões, valor semelhante ao leilão anterior, quando 59 blocos foram leiloados.

Entre as áreas do pré-sal, das cinco ofertadas, apenas Tupinambá, na Bacia de Santos, em São Paulo, foi arrematada pela BP Energy. A empresa britânica vai pagar mais de R$ 7 milhões à União. A Petrobras, que chegou a arrematar 28 blocos na Bacia de Pelotas, no Sul do país, decidiu não participar do leilão de partilha do pré-sal.

O evento aconteceu no dia seguinte ao encerramento da conferência do clima, a COP28, em Dubai, nos Emirados Árabes, que abordou a produção e consumo do petróleo. O presidente da ANP, Rodolfo Saboia, afirmou que sem a exploração o país pode enfrentar uma pobreza energética.

Durante o leilão, ativistas protestaram contra o evento. Uma das principais preocupações era com a Bacia Potiguar, onde está a cadeia de montanha de Fernando de Noronha, em Pernambuco. O bloco não chegou a receber ofertas. Mas, de acordo com a coordenadora de políticas públicas do Observatório do Clima, Suely Araújo, os blocos estão localizados em áreas sensíveis.

Desde 1999, a ANP já realizou 33 rodadas de licitações. Ao todo, foram arrecadados cerca 148 bilhões em bônus de assinaturas.

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