Presidente da Alerj cobra ação integrada entre governos para enfrentar violência no Rio

De acordo com Rodrigo Bacellar, os governos federal, estadual e municipal devem se reunir para debater a situação

Por Maria Eduarda Vieira

Presidente da Assembleia Legislativo do Rio, deputado Rodrigo Bacellar
Reprodução/TV Alerj

O presidente da Assembleia Legislativo do Rio, o deputado Rodrigo Bacellar, pede união entre os diferentes poderes e forças de segurança como forma de buscar soluções para a segurança pública do Rio. A fala do parlamentar ocorreu durante sessão plenária nesta quinta-feira (24), após a Avenida Brasil ter sido fechada devido a um intenso tiroteio. A via, que liga o Centro à Zona Oeste da cidade, é uma das principais da capital fluminense. 

A troca de tiros aconteceu em meio a uma operação da Polícia Militar no Complexo de Israel, na Zona Norte. De acordo com Bacellar, os governos federal, estadual e municipal devem se reunir para debater a situação. Na análise do presidente da Alerj, a segurança pública do Rio é a do Brasil. 

No discurso, o deputado pediu desculpas por usar a palavra "merda" para se referir à eleição de 2026 já que, segundo ele, ainda não é possível pensar no diante do atua cenário no estado fluminense. 

Passou da hora da gente conversar, da gente marcar, eu acho que tem que ser um papel que tem que partir do governador do Estado, de chamar numa mesa o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, de chamar o ministro da Justiça, de chamar o chefe da Polícia Federal do Brasil, Doutor André, e de chamar Doutor Almada, que é o superintendente do Estado do Rio, de levar Doutor Vito pra mesa, de levar o comandante da Polícia, de chamar os deputados, de chamar o Supremo e ser uma conversa civilizada e coletiva. Vamos deixar essa merda de eleição para 2026, desculpa o termo, chulo que eu estou usando aqui. Não estamos aqui a falar de eleição, estamos a falar do Brasil.

O presidente ainda lamentou as imagens que retrataram o terror que passageiros enfrentaram dentro dos ônibus na manhã desta quinta-feira (24). 

É muito triste, Alberto, amanhecer um dia cada um da sua religião aqui naquilo que ele acredita e receber o vídeo que o Vosso Excelência me mandou. Muitas vezes parece hipocrisia ou demagogia, mas a gente só sente a dor do outro quando acontece bem pertinho da gente ou dentro da família da gente, tá? Eu queria ver se fosse o pai, o tio, um parente da gente ou um amigo querido naquela situação sentado naquele banco do ônibus, como que um de nós que tem um pouquinho de poder, reagiria agora aqui nesse microfone.

Outros deputados também comentaram os episódios de violência desta quinta (24). O plenário da Casa fez um minuto de silêncio pelas vítimas do tiroteio. 

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