Cerca de cem famílias que dependem do transporte alternativo de barcos que fazem a travessia de moradores na Ilha da Gigoia, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, estão preocupadas se vão estar no projeto de transporte aquaviário lagunar da Prefeitura do Rio. O edital foi publicado nesta quarta-feira (11).

Segundo o Município, desde o início dos estudos de viabilidade foram feitas reuniões com moradores da Barra da Tijuca e de Jacarepaguá. Mas os barqueiros afirmam que, com a publicação do edital, a inclusão deles no projeto não ficou clara.

O diretor de Estruturação de projetos da Companhia Carioca de Parcerias e Investimentos, Lucas Costa, afirma que o projeto prevê a regulamentação do serviço do barco-taxi.

Serão 16 linhas que vão transportar, segundo o município, cerca de 90 mil passageiros por dia. A estimativa é que o novo modal funcione com 29 pontos de embarque. Um deles será, próximo da estação Jardim Oceânico, na Ilha da Gigoia.

A ideia do transporte aquaviário no sistema lagunar é atrair os moradores de Rio das Pedras, Gardênia e Muzema que sofrem com os engarrafamentos no transporte coletivo ou que optam pelo carro individual.

Ainda de acordo com o município, a empresa vencedora da licitação das linhas tem um prazo de até três anos para a implementação das linhas obrigatórias.