Até agosto, parte dos 55 equipamentos mantidos pela Secretaria Municipal de Cultura do Rio, como museus, arenas e teatros, vai entrar em processo de reforma e modernização. A previsão é que as obras sejam concluídas até o final de 2024.
Nesta sexta-feira (12), a Prefeitura do Rio anunciou um investimento de 349 milhões de reais no setor, o maior na história da pasta, de acordo com o Município.
Segundo o secretário, Marcelo Calero, um dos objetivos do Plano Viva a Cultura Carioca é levar o investimento às regiões mais vulneráveis da cidade.
A maior parte dos recursos, cerca de R$ 287 milhões, 80% do total, virá de fontes próprias da Prefeitura. O plano conta, também, com recursos oriundos dos repasses da Lei Paulo Gustavo, cerca de R$ 47 milhões destinados à cidade, dos quais R$ 13 milhões irão para a Cultura e R$ 34 milhões devem ser, obrigatoriamente, investidos no audiovisual, por meio da Riofilme, e da Política
Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura.
O livro e a leitura também estão no foco do Plano Viva a Cultura Carioca.
O programa Bibliotecas do Amanhã terá um investimento total de R$ 30 milhões, com a parceria da Fecomércio. Ele está dividido em quatro linhas de ação: modernização dos espaços, atualização de acervo, equipamentos e ferramentas de acessibilidade e contratação de programação educativo-cultural.
As primeiras unidades que devem receber o programa são as bibliotecas de Campo Grande, Praça Seca, Botafogo e Ilha do Governador, além das salas de leitura da Maré, de Jacarepaguá e da Cidade Nova.