Os preços da indústria subiram 1,83% em maio na comparação com abril. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (01) pelo IBGE. Com o resultado, o acumulado no ano atingiu 9,06%.
Segundo o instituto, aumento foi o menor registrado nos últimos três meses. No entanto, a taxa acumulada em 12 meses, que vinha desacelerando desde o segundo semestre do ano passado, atingiu 19,15%, percentual superior aos registrados em abril e março.
Das 24 atividades analisadas, 21 tiveram alta de preços.
Os maiores valores foram percebidos nas indústrias extrativas e no refino em biocombustíveis.
O analista do IBGE Felipe Câmara explica que, juntas, as duas atividades foram responsáveis por 1,02 ponto porcentual do resultado da indústria do mês de maio.
Ainda segundo o analista do IBGE Felipe Câmara, a indústria de refino continua transmitindo os impactos da alta acumulada do petróleo nos últimos meses.
Quem depende do óleo diesel para trabalhar tem sentido os reflexos. O motorista de transporte escolar Eliel Alonso diz que, de uns tempos pra cá, os pais de alunos começaram a reclamar do custo do serviço, já que ele precisou repassar o aumento para conseguir continuar trabalhando.
O Índice de Preços ao Produtor das Indústrias Extrativas e de Transformação mede os preços de produtos na porta da fábrica, sem impostos e fretes.